Pedro Henrique
Em entrevista a um canal de TV Árabe, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, admitiu uma paciência flexível para poder contar com o Italiano Carlo Ancelotti na Seleção Brasileira. Se há duas semanas o prazo era até 25 de maio, Rodrigues assumiu esticar até meados de junho para contar com o treinador.
"Gostaria de chegar ao final de maio falando que está certo esse treinador ou aquele, mas não é assim. Temos duas datas Fifa em junho, mas temos finais de competições como o Campeonato Espanhol e no dia 10 de junho a final da Champions. Temos acompanhado, o radar está ligado para não fazer qualquer abordagem em uma disputa de competição", pontuou o presidente.
As próximas duas semanas serão determinantes no planejamento da CBF. No próximo sábado, o Real Madrid encara o Osasuña, em Sevilha, pela final da Copa do Rei. Já nos dias 9 a 17 de maio, o rival será o Manchester City pela semifinal da Champions. Em caso de classificação merengue, a tendência é que o Brasil vá para a data Fifa de junho novamente com um técnico interino, já que a decisão está marcada para o dia 10 junho, em Istambul, na Turquia.
Por fim, o presidente da CBF falou ainda sobre os critérios que o levaram a escolher Carlo Ancelotti e manter o posicionamento tão firme a respeito do italiano. “A gente chega nele pelas conquistas, por ser uma pessoa digna. A gente verifica que é uma pessoa correta. A gente acompanha o trabalho dele não só como treinador, mas também atleta da seleção italiana”, concluiu Ednaldo.
O Brasil está sem técnico desde o dia 9 de dezembro, quando a seleção foi eliminada pela Croácia na Copa do Mundo do Catar, e Tite deixou claro que não continuaria no comando. A rescisão foi assinada no dia 17 de janeiro deste ano.
Com colaboração de Mateus Rocha para o GP1
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