Conforme a Operação Penalidade Máxima se desenvolve e novos nomes de envolvidos em supostos esquemas de manipulaçoes de resultados vêm à tona, o futebol brasileiro é posto, cada vez mais em xeque, inclusive com questionamentos sobre a continuidade de competições. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), porém, não tem perspectiva alguma de paralisar o Campeonato Brasileiro e emitiu uma nota sobre o caso.
“A CBF ressalta, ainda, que não há qualquer possibilidade de a competição atual ser suspensa. E vem trabalhando em conjunto com a FIFA e outras esferas internacionais para um modelo padrão de investigação. Vale lembrar que a entidade, que igualmente é vítima destes possíveis atos criminosos, não foi, até o momento, oficialmente informada pelas autoridades sobre os fatos”, escreveu a entidade.
A CBF também informou que o presidente Ednaldo Rodrigues enviou um ofício para a presidência da República e ao Ministério da Justiça para que as investigações também estejam em uma esfera federal.
“Com relação às suspeitas de envolvimento de atletas de clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022, em possíveis atos de manipulação de resultados de partidas, a CBF informa que o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, enviou ofício à Presidência da República e ao Ministério da Justiça, solicitando que a Polícia Federal entre no caso, com o objetivo de centralizar todas as informações a respeito dos casos em investigações”, disse a CBF.
A Operação Penalidade Máxima teve início com o Ministério Público de Goiás e investiga uma quadrilha que aliciou atletas em esquemas de apostas. A operação abrange as séries A e B do Campeonato Brasileiro, além dos estaduais de 2023.
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