Em comunicado na manhã desta quinta-feira (09), a A22 Sports Management, responsável por promover a Superliga Europeia, anunciou novo projeto de criação do torneio. O presidente-executivo da A22, Bernd Reichart, explicou as mudanças que ocorreram em relação ao projeto inicial da competição.
De acordo com Reichart, a competição iniciou conversa com cerca de 50 clubes para debater sobre a adesão do novo formato, baseado na crença de que o modelo atual das competições e do futebol estão ultrapassadas, e que no momento estão trazendo mais prejuízos do que equilíbrio.
“O futebol europeu está à beira do abismo. Surgiram enormes desequilíbrios em todo o nosso continente e os tradicionais clubes europeus, com um passado glorioso, estão hoje impossibilitados de competir. Em outubro do ano passado iniciamos um processo de diálogo com quase 50 clubes e a conclusão compartilhada por quase todos eles é que os alicerces sobre os quais o futebol europeu é construído estão seriamente ameaçados. Chegou a hora de fazer mudanças”, declarou o presidente-executivo.
Em 2021, 12 clubes de grande expressão mundial anunciaram a criação de um polêmico torneio, que tinha a finalidade de substituir a Champions League. Porém em menos de 48 horas metade de seus fundadores desistiram da ideia, após as grandes críticas feitas por mídia, torcedores e até mesmo do governo. Resultando na permanência de três clubes: Real Madrid, Barcelona e Juventus.
A ideia atual prevê englobar de 60 a 80 equipes em um torneio com várias divisões, onde nenhum clube seria permanente, diferente do projeto anterior, e disputaria no mínimo 14 jogos por temporada. Apesar disso, ainda não há indicações de quem iria compor os 60-80 times ou como funcionaria o formato semelhante ao rebaixamento.
A Superliga levou seu caso a um tribunal espanhol, que buscou orientação da Corte de Justiça da União Europeia (CJEU), com sede em Luxemburgo. Em dezembro de 2022, o advogado-geral do Tribunal Europeu de Justiça aconselhou o tribunal a ficar do lado do corpo diretivo.
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