Ednaldo Rodrigues sofreu mais uma derrota no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao ter o seu recurso negado pela presidente da entidade, Maria Thereza de Assis Moura. Com a negação, Ednaldo Rodrigues segue destituído do cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O baiano ainda pode recorrer a decisão. A medida do STJ ainda deixa o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz, com 30 dias para convocar novas eleições na CBF. Perdiz ainda assinou um termo de compromisso assumindo o compromisso em convocar as eleições.
Ednaldo Rodrigues está afastado do posto de presidente da CBF desde a última quinta-feira (07), quando o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro tomou a decisão, por unanimidade de destituir o baiano da presidência. Segundo os desembargadores, a eleição de Ednaldo Rodrigues e de seus oito vices foi ilegal.
A 21ª Vara de Direito Privado julgou a legalidade de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre a CBF e o Ministério Público do Rio de Janeiro em março de 2022, que resultou na eleição de Ednaldo Rodrigues para o comando da entidade em um mandato de quatro anos.
O caso tem início em 2017, ainda na gestão de Marco Polo Del Nero, que realizou uma Assembleia Geral da CBF e alterou as regras para eleições na entidade. Na época, o caso foi questionado pelo MP pela fato de que os clubes não participaram da votação. Sob estas regras, Rogério Caboclo foi eleito para um mandato que perdurou de 2019 a abril de 2023.
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