O Tribunal de Apelações e Garantias de San Isidro, da Argentina, levará oito pessoas ligadas ao estafe de Diego Maradona a julgamento, acusados pela morte do ex-jogador de futebol argentino. A decisão foi dada na última quinta-feira (02), e segundo o jornal La Prensa, de Nova York, eles serão acusados de “homicídio simples com possível dolo”.
A Justiça já havia sido acionada pelos filhos de Maradona, que afirmam ter visto irregularidades em torno da morte do ídolo argentino. O ex-jogador de futebol sofria de cardiomiopatia dilatada e fazia acompanhamento médico, por uma equipe que foi nomeada pelo seu advogado, Luque.
Vão a julgamento o médico clínico Pedro Pablo Di Spagna, a médica Nancy Edith Forlini, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Ángel Díaz, o neurocirurgião Leopoldo Luciano Luque, os enfermeiros Ricardo Omar e Gisella Dahiana Madrid e o seu chefe Mariano Perroni.
Ainda de acordo com o jornal La Prensa, os acusados teriam participado de um “confinamento domiciliar”. Caso sejam declarados culpados, a pena pode ser de 8 a 25 anos de prisão, segundo a legislação argentina. Maradona morreu aos 60 anos, em 25 de novembro de 2020, e de acordo com a autopsia, a causa foi um “edema agudo de pulmão secundário à insuficiência cardíaca crônica exacerbada”.
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