Os ex-jogadores da seleção brasileira Ronaldinho Gaúcho e Roberto Carlos entraram para o Hall da Fama do Futebol Internacional nesta terça-feira, dia 16. A cerimônia da 10ª edição do evento, organizada pela Fifa, aconteceu na cidade de Pachuca, no México.
"Não sou muito de palavras, só jogava bola", disse Ronaldinho. "Estou muito feliz, nem no meu melhor sonhos imaginava um dia passar por isso, estar ao lado de tantas lendas. Obrigado a todos."
Além dos ex-jogadores de Barcelona e Real Madrid, o evento também contou com a presença do italiano Fabio Cannavaro e do espanhol Raúl González. Eles, assim como Roberto Carlos, não puderam estar presentes e agradeceram a honra através de vídeos.
Na categoria feminina, a treinadora da seleção brasileira feminina, Pia Sundhage, foi uma das eleitas para integrar o Hall da Fama. Comandando a equipe norte-americana, a técnica conquistou duas ouros olímpicos — Pequim (2008) e Londres (2012). Entre os "decanos", o meia brasileiro Didi, campeão mundial com a seleção brasileira em 1958 e 1962, foi um dos selecionados.
Violência no futebol mexicano é tema
Ronaldinho Gaúcho aproveitou sua passagem pelo México para comentar os recentes casos de violência nas arquibancadas do país. No dia 5 de março, torcedores do Querétaro, ex-time do brasileiro, e Atlas protagonizaram uma briga generalizada que terminou com dez presos e 26 feridos.
"Vi o que aconteceu em Querétaro, é difícil acreditar no que aconteceu lá. Mando um grande abraço ao povo de Querétaro. Espero que voltem a ter uma vida normal, que o futebol volte ao normal", disse Ronaldinho.
"No México tive bons momentos, um momento que não esqueço é quando jogamos contra a América, tive a sorte de marcar dois gols."
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