Renato Rodrigues
A Copa do Mundo é recheada de surpresa – como pudemos ver nos confrontos entre Argentina e Arábia Saudita e hoje, entre Alemanha e Japão -, mas o Mundial também está aí para dizer quem pode vir para o páreo duro em busca do título mundial desde o primeiro momento que pisa em campo. E foi assim no confronto entre Espanha e Costa Rica, válido pelo Grupo E, a seleção comandada por Luís Enrique foi ao estádio Al Thumama mostrar que não está para brincadeira e aplicou um 3 a 0 logo no primeiro tempo.
A partida começou e a Espanha não quis dividir a bola, tomou a posse dela e, quando a dita cuja pensava em escapar, os espanhóis já voltavam para buscá-la. Era um perde-pressiona furioso praticado pela seleção de Torres e Gavi. Com esse ritmo, não demorou para Olmo girar como bem quisesse em cima da zaga costarriquenha e abrir o placar. E o ritmo continuou: com mais 20 minutos jogados, Asensio e Torres – de pênalti -, abriram 3 a 0 com 30 minutos no cronômetro, administrando a vantagem.
A Espanha não sabia o que era vencer um confronto de estreia na Copa do Mundo desde 2006. A segunda etapa foi marcada por um jogo mais tranquilo ainda da Espanha, que não era incomodada pela Costa Rica, o goleiro Unai Simon sequer foi acionado durante o confronto e, com 10 minutos, a Espanha já havia aplicado um 4 a 0, novamente com Torres. Já com 74 minutos de bola rolando na segunda etapa, quando a Espanha parecia ainda mais confortável, Morata cruzou para a entrada da área e viu Gavi marcar o quinto gol. Com os impressioanantes oito minutos de acréscimo, Morata ainda teve tempo de marcar outras duas vezes e fechar o placar em 7 a 0.
Marca histórica
O gol de Dani Olmo, logo aos 10 minutos representa uma marca histórica para a seleção espanhola. Com o tento, La Furia chegou ao seu 100º gol em Copas do Mundo. A marca, muito importante, foi conquistada pelo Brasil, com gol de Pelé, na final da Copa do Mundo de 1970, há 52 anos.
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