Renato Rodrigues
Copa do Mundo é sinônimo de jogos desde o momento em que o Sol aparece e nesta terça-feira (22), não foi diferente, com a abertura dos confrontos do Grupo C entre Argentina e Arábia Saudita. De um lado, a forte candidata ao título mundial, Argentina, naquela que pode ser a última dança de Lionel Messi em Mundiais. Do outro lado, a Arábia Saudita de Saud Abdulhamid, Mohammed Alowais, Salem Aldawsari e fulano de tal.
Parecia que seria um jogo fácil, afinal, a Argentina se classificou nas eliminatórias em segundo lugar e não sabia o que era perder a 36 jogos. Logo no início, o time de Scaloni assustou com um chute de Messi. Aos 10, o árbitro viu um agarrão dentro da área e marcou pênalti. Era a vez dele na bola. Messi, com uma batida a lá Neymar Jr., abriu o placar.
E parou aí. Toda e qualquer chance da Argentina, e foram algumas na primeira etapa, foram paradas por uma linha de impedimento organizada no limite – características de uma seleção que marca na faixa média do campo e tenta jogar por aproximação. Os saudistas sequer assustaram.
Na volta do intervalo, a Arábia Saudita precisou de apenas três minutos e nas Copas do Mundo, são esses momentos que fazem a diferença e viu Saleh Al Shehri abrir o placar. O susto se transformou em pesadelo – e no sonho dos saudistas -, quando Aldawsari marcou um golaço do bico da grande área.
Com o placar a favor, os saudistas trataram logo de tentar controlar o jogo fechando os espaços e não dando chances para que Messi e Di Maria estivessem em condição de finalizar. Eles até tentaram, mas no que pode ser a última Copa do Mundo daquele considerado um dos melhores já vistos no esporte bretão, o destaque esteve com aqueles que vieram dos litorais do Mar Vermelho e do Golfo Pérsico. Deu Arábia Saudita! É Copa do Mundo!
Ver todos os comentários | 0 |