Poucas horas antes do início da Copa do Mundo do Catar, a Fifa informou às federações-membro que obteve receitas recordes de US$ 7,5 bilhões (cerca de R$ 40,3 bilhões) nos quatro anos de acordos comerciais vinculados ao Mundial de 2022. A entidade presidida por Gianni Infantino revelou seus resultados neste domingo para funcionários de mais de 200 federações esportivas.
O valor representa US$ 1 bilhão a mais do que a receita do ciclo comercial anterior vinculado à Copa do Mundo de 2018 na Rússia. A renda extra foi impulsionada por acordos comerciais com patrocinadores da sede da Copa do Catar. Qatar Energy juntou-se como parceiro de primeira linha e novos acordos de terceiro nível incluem o banco catariano QNB e a empresa de telecomunicações Ooredoo. Fifa teve arrecadação recorde com acordos comercias com o Mundial do Catar.
A maioria dos contratos de transmissão para esta Copa do Mundo foi assinada durante o mês de setembro no ano de 2011, logo depois de o país ser apontado como sede da competição de 2022. Os acordos ocorreram ainda no período da presidência de Joseph Blatter para os torneios que incluíram a Rússia e o Catar como anfitriões. Blatter, depois disso, em 2015, foi acusado de corrupção na Fifa.
Recentemente, foi absolvido por falta de provas. Neste ano, livre das acusações, ele disse que iria acompanhar a Copa de sua casa. A Copa do Mundo estreia neste domingo, às 13h (horário de Brasília), com a partida entre Catar e Equador. A cerimônia de abertura começa por volta das 11h40. A final do Mundial está marcada para o dia 18 de dezembro. O Brasil estreia dia 24, na próxima quinta-feira, contra a Sérvia, em jogo às 16h.
Os números da Fifa foram divulgados um dia depois de um de seus patrocinadores ser proibido de vender cerveja nos estádios do Mundial. Isso gerou mal-estar entre a entidade, os organizadores do Catar e o parceiro comercial da Fifa.
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