Falta pouco mais de um mês para o início dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, na China, e o Comitê Olímpico Internacional (COI) está preocupado com a disseminação da variante ômicron, da covid-19, entre os atletas que vão disputar a competição.
A ideia da entidade é não ter "desfalques" em Pequim por causa de casos entre os competidores. Nesta segunda-feira, o diretor do COI, Christophe Dubi, revelou certo receio com o aumento considerável de casos positivos.
"Minha principal preocupação é o aumento do número de casos entre atletas. Obviamente, não gostamos de perder alguns atletas semanas antes das Olimpíadas, após eles se prepararem por muitos meses", disse Dubi, à RTS, da Sérvia. "Queremos organizar um evento incrível, com a presença de todos os grandes atletas do mundo", enfatizou.
Apesar do temor por caso da nova onda que assola o mundo, Dubi deu voto de confiança às autoridades chinesas após ouvir do governo chinês que a covid-19 está "controlada" e a segurança para a competição será uma das maiores da história no quesito. Os Jogos de Inverno serão realizados entre 4 e 20 de fevereiro.
"O governo chinês nos lembrou em várias ocasiões, e novamente na sexta-feira passada, que estamos avançando no combate à covid-19. Eles estão muito confiantes. Eles montaram uma bolha sanitária extremamente sofisticada que mantém todos os participantes dentro dela. Os atletas praticamente não terão contato com o mundo exterior e farão um teste PCR todos os dias."
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