O governo australiano cancelou o visto de Novak Djokovic pela segunda vez nesta sexta-feira, alegando que o tenista, não vacinado contra a covid-19, representa risco para a comunidade. Desta forma, o sérvia número 1 pode ficar fora da disputa do Aberto da Austrália, que começa na segunda-feira, 17 de janeiro.
O ministro da Imigração, Alex Hawke, usou poderes discricionários para cancelar novamente o visto de Djokovic, depois que um tribunal anulou uma revogação anterior e o liberou da detenção de imigração na segunda-feira.
"Hoje eu exerci meu poder sob a seção 133C(3) da Lei de Migração para cancelar o visto detido por Novak Djokovic por motivos de saúde e boa ordem, com base no interesse público", disse Hawke em um comunicado.
O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, também em comunicado, defendeu o cancelamento do visto e citou o enorme sacrifício que os australianos fizeram na pandemia para ficarem protegidos. "Nossas fortes políticas de proteção de fronteiras mantiveram os australianos seguros", afirmou.
Após esta decisão, um tribunal de Melbourne vai realizar uma audiência de emergência nesta sexta-feira para lidar com o novo cancelamento do visto, quando o juiz federal Anthony Kelly, que na segunda-feira concordou com o número 1 do mundo e liberou sua entrada na Austrália, vai tomar uma posição final sobre o caso.
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