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Esportes

Brasileiros faturam quase R$ 3 milhões em premiação na Paralimpíada

A CPB anunciou que vai pagar R$ 160 mil por medalha de ouro em modalidades individuais.

Para os atletas, subir ao pódio não significa receber apenas uma medalha, mas também ganhar uma premiação em dinheiro em reconhecimento aos feitos esportivos que realizaram. Na Paralimpíada de Tóquio até esta segunda-feira no Brasil, os atletas brasileiros conseguiram um total de R$ 2.950.400 em premiações pelas 35 honrarias conquistadas (10 ouros, 5 pratas, 15 bronzes), que colocam o País na 6ª colocação do quadro de medalha.

Antes do início dos Jogos Paralímpicos, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou que iria pagar R$ 160 mil para cada medalhista de ouro em modalidades individuais, R$ 64 mil para o medalhista de prata e R$ 32 mil para quem ficar em terceiro lugar no pódio. Em modalidades disputadas de forma coletiva, por equipes, revezamentos e em duplas, o ouro vale R$ 80 mil para cada atleta, a prata, R$ 32 mil, e o bronze, R$ 16 mil.


O esporte tem uma capacidade de resiliência que é inigualável. Esperamos ter muitas razões para celebrar logo depois do final dos Jogos Paralímpicos. Desejamos que os atletas possam buscar a realização de tudo aquilo que se prepararam ao longo desses cinco anos e que consigam a melhor participação da nossa história", afirmou Mizael Conrado, presidente do CPB

Individualmente, alguns competidores vão conseguir faturar mais do que os R$ 160 mil destinado ao campeão paralímpico. Isso porque eles disputaram mais de uma prova e tiveram o êxito de ficar entre os três primeiros mais de uma vez. São os casos dos nadadores Gabriel Bandeira, Gabriel Araújo, Maria Carolina Santiago e Daniel Dias. Esses atletas estão acumulando medalhas.

Com um ouro individual, uma prata e um bronze em revezamento, Bandeira é, até agora, o atleta brasileiro que mais vai receber prêmios em dinheiro pelas três medalhas conquistadas: R$ 240 mil. O xará Gabriel Araújo, que detém uma medalha de ouro e uma de prata, vai embolsar R$ 224 mil. Esse dinheiro também serve para bancar parte do próximo ciclo paralímpico para quem tem a pretensão de estar também em Paris-2024.

A pernambucana Maria Carolina Santiago vai receber um total R$ 192 mil, em reconhecimento pelo ouro e bronze individuais. E Daniel Dias, que também conquistou três medalhas, vai ganhar pelas três medalhas de bronze (dois individuais e um em revezamento) um total de R$ 80 mil.

Atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros também serão gratificados, de acordo com o presidente do CPB, Mizael Conrado. Eles receberão 20% do valor da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% para cada uma das demais posições alcançadas no pódio. Os atletas-guia que vão receber do CPB são Bira, que acompanhou o campeão olímpico Yeltsin Jacques na prova dos 5000m da classe T11, e Felipe Veloso da Silva, que correu com Thalita Simplício para a prata nos 400m também da classe T11.

Por esporte, atletismo e natação são as modalidades que mais farão o CPB abrir os cofres para premiar os atletas paralímpicos. Foi nas pistas e no campo do Estádio Olímpico de Tóquio que o Brasil mais conquistou medalhas de ouro, e a que mais está rendendo em premiação por enquanto: R$ 1.318.400 — já inclusos a gratificação para os atletas-guia. Até agora, são 13 medalhas, sendo seis douradas.

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