O Manchester United anunciou no início deste domingo a demissão do treinador Ole Gunnar Solskjaer, que há tempos vivia um momento de pressão no comando do clube. Depois de bancar a permanência do norueguês mesmo com resultados incômodos como a goleada por 5 a 0 sofrida para o Liverpool e a derrota por 2 a 0 no clássico para o City, a diretoria optou por não dar sequência ao trabalho após o time perder por 4 a 1 para o Watford, apenas 16º colocado do Inglês, em partida disputada no último sábado.
Ex-atacante, Solskjaer foi ídolo do United como jogador, tanto que atuou no time por 11 temporadas e fez história ao marcar o gol do título da Liga dos Campeões em 1999. Já aposentado, assumiu o comando técnico interinamente em 2018, após a saída de José Mourinho, e foi efetivado pouco tempo depois, com a missão de recolocar o clube no caminho das glórias.
"O seu lugar na história do clube estará sempre garantido, não só pela sua história como jogador, mas como um grande homem e um treinador que nos proporcionou muitos grandes momentos. Ele será para sempre bem-vindo de volta a Old Trafford como parte da família do Manchester United", comunicou a diretoria em um trecho do comunicado que anunciou a demissão.
Na atual temporada, a expectativa aumentou muito com a contratação de Cristiano Ronaldo, mas as atuações da equipe não foram como a torcida esperava. Hoje, o time ocupa apenas a sétima colocação do Campeonato Inglês, com 17 pontos conquistados em uma campanha cheia de oscilações. Apesar disso, está na liderança do Grupo F da Liga dos Campeões, mas a chave está bastante equilibrada.
Com a saída de Solskjaer, outro ex-jogador do Manchester assume o cargo de treinador interinamente. A função ficará com ex-meio-campista Michael Carrick, que vinha atuando como auxiliar do norueguês. Nomes como Zinedine Zidane, sem clube, e Erik ten Hag, técnico do Ajax, estão sendo especulados na imprensa internacional como opções de novo treinador.
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