Neymar Silva Santos, pai do atacante Neymar, abriu uma ação na Justiça contra José Edgard da Cunha Bueno, ex-advogado de Najila Trindade. Como defensor da modelo que acusou Neymar de estupro – a 6ª Delegacia de Defesa da Mulher encerrou as investigações sem pedir o indiciamento do jogador -, o advogado havia tentado um acordo com o empresário.
O contato foi feito dois dias antes de a modelo registrar boletim de ocorrência no dia 31 de maio. O caso tramita no Fórum Criminal da Barra Funda. Segundo os advogados, o objetivo da ação é “instrumentalizar eventual ajuizamento de ação penal nos casos de delito contra a honra”.
Em entrevista à Band, no dia 3 de junho, o pai de Neymar afirmou que os advogados “pediram dinheiro, um cala-boca para a menina”. Segundo o defensor dos interpelados, Antônio Sérgio de Moraes Pitombo, eles procuraram o pai do atleta para um acordo, o que é normal nesse caso, e afirma que não houve tentativa de extorsão.
Após pedido do jogador e de seu pai, a Polícia Civil abriu inquérito para apurar crime de extorsão. O caso é investigado pela delegada Monique Patrícia Ferreira Lima, do 11º Distrito Policial de São Paulo.
O inquérito que investiga a acusação de estupro foi entregue ao Ministério Público, titular da ação. O prazo para análise é de 15 dias, contados a partir do dia 30 de junho.
As promotoras do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid) podem oferecer denúncia (acusação formal à Justiça), pedir o arquivamento do inquérito ou novas diligências, mais depoimentos e novas provas. O órgão também pode oferecer denúncia contra Najila pelo crime de denunciação caluniosa.
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