O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, Arthur César de Menezes Soares Filho, conhecido como “Rei Arthur” e Carlos Arthur Nuzman pela suspeita de compra de votos para a escolha do Rio como sede olímpica em 2017.
Também são denunciados Leonardo Gryner, bracço direito de Nuzman, e os senegaleses Papa Massata Diack e Lamine Diack. De acordo com informações do G1, Lamine, integrante do Comitê Olímpico Internacional (COI), teria vendido o voto dele e negociado a venda ilegal com outros membros africanos do comitê. Papa, seu filho, teria ajudado Nuzman no negócio e recebido o dinheiro.
- Foto: Estadão ConteúdoArthur Nuzman e Sérgio Cabral
O ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, está preso na Cadeira Pública José Frederico Marques, em Benfica, desde o dia 5 de outubro. Ele teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Marcelo Bretas por intermediar o pagamento de propinas para que o Rio fosse escolhido sede dos Jogos Olímpicos de 2016. A defesa nega as acusações.
Segundo os procuradores, Nuzman utilizou dinheiro da Rio 2016 para pagar o escritório de Nélio Machado, seu advogado. Em e-mail enviado em 25 de setembro de deste ano, após ter sido levado coercitivamente para prestar depoimento; Nuzman afirma que a Diretoria Estatutária do Comitê Rio 2016 determinou aprovação do contrato de prestação de serviço com o escritório de advocacia, no valor de R$ 5,5 milhões.
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