O técnico da seleção brasileira de vôlei por quase 16 anos, falou em entrevista ao Jornal Nacional do momento em que decidiu deixar o posto. A vitória sobre a Itália nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, que garantiu mais um ouro para o treinador de 57 anos, foi sua última partida à frente da seleção.
“Quando o Bruno me abraça no final da Olimpíada foi o momento que eu falei: realmente, deu. Se de alguma forma eu inspirei, fiz alguma coisa legal, onde eu estiver vou tentar continuar a fazer. O professor, ele quer que o grande reconhecimento seja quando um ex-aluno vem a ele”, disse o técnico.
- Foto: Dida Sampaio/Estadão ConteúdoBernardinho
O diretor de seleção da Condederação Brasileira de Vôlei (CBV), Radamés Latteri informou que “Bernardinho agradeceu o convite para continuar como treinador, mas preferiu ter um tempo agora para se dedicar um pouco mais à família, às coisas dele, e ele vai continuar colaborando da melhor forma que julgar com o trabalho do Renan, que foi escolhido pelo presidente Toroca (Walter Pitombo Laranjeiras) como novo treinador”.
Apesar da saída de Bernardinho da seleção, ele segue no comando do Rio de Janeiro, que disputa a Superliga Feminina. Como jogador, Bernardinho foi vice-campeão olímpico em Los Angeles-1984. Como técnico, levou a seleção feminina a dois bronzes olímpicos, em Atlanta-1996 e Sydney-2000. No ano seguinte, assumiu a equipe masculina e além das quatro medalhas olímpicas, Bernardinho conquistou três Copas do Mundo (2002, 2006 e 2010), além de oito Ligas Mundiais (2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2010).
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