Após ser criticada por ter sido a última colocada de uma série eliminatória dos 200m borboleta, a nadadora Joanna Maranhão desabafou. Alvo de insultos em suas redes sociais por causa dos maus resultados, a nadadora pernambucana disse ao SporTv que deve recorrer à Justiça para investigar o caso e relembrou o caso de estupro que sofreu na infância.
“É direito das pessoas não gostarem do meu rendimento. Todo o mundo quer que um atleta brasileiro esteja no pódio, mas nem todo o mundo compreende a competitividade da natação. Isso é compreensível. O que ultrapassa os limites é desejar que eu seja estuprada, que a minha mãe morra, que um bandido me mate, que eu me afogue, falar que a história da minha infância foi inventada para estar na mídia. As pessoas se sentem seguras atrás de um computador”, disse Joanna.
- Foto: AFPJoanna Maranhão
Joanna afirma ser vítima corriqueira de perseguição virtual por causa de seus posicionamentos fortes. “Falo muita coisa que outros atletas não falam”, apontou. “Mas, quando a situação passa para a minha infância, para o desrespeito para com as mulheres ou por eu ser do Nordeste, tomo as medidas jurídicas”, avisou.
De acordo com informações da Veja, Joanna Maranhão, participou das eliminatórias dos 200m borboleta e nos 400m medley e não obteve índice para avançar à final. “Não sei quatros atletas temos na delegação do Brasil, mas o dobro ou o triplo queriam estar aqui e não conseguiram”, afirmou.
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