O conselheiro fiscal do Corisabbá, Elisvaldo Silva , demonstrou preocupação com relação à transparência do clube com seus torcedores após uma assembleia realizada no dia 29 de dezembro de 2024. Em entrevista ao GP1 Esporte , o dirigente também comentou sobre alguns pontos abordados na reunião.
O conselheiro declarou que tomou conhecimento da assembleia por meio de um amigo, vendo posteriormente uma publicação no perfil do Corisabbá no Instagram. No entanto, a postagem apresentava duas datas diferentes, causando confusão entre os torcedores.
“Tomei conhecimento da assembleia realizada no dia 29 de dezembro por meio de um amigo e, posteriormente, vi uma publicação no perfil oficial do Corisabbá no Instagram. Contudo, a postagem apresentava uma confusão em relação às datas: enquanto a imagem indicava o dia 29, a descrição mencionava o dia 28. Em nenhum momento fui informado diretamente pelo presidente do clube, assim como os diretores Magnoel e Anderson também não foram comunicados”, disse.
Transparência
Elisvaldo Silva também destacou algumas preocupações com relação à transparência do clube piauiense. Ele afirmou que o Corisabbá apresentou a prestação de contas apenas do ano de 2019, além de questionar a redução do número de membros do Conselho Fiscal.
O ponto mais abordado pelo conselheiro foi a possibilidade de transformação do clube em uma Sociedade Anônima de Futebol, modelo adotado por times como Botafogo, Vasco e Cruzeiro. “O Corisabbá é um patrimônio da cidade de Floriano e de sua torcida, e não acho justo que uma decisão de tamanha importância seja tomada apenas por alguns diretores. Reforcei a necessidade de implementar um programa de sócios que permita à torcida participar dessa escolha no futuro, além de garantir meios para que ela possa fiscalizar os rumos do clube”, pontuou.
Apesar de não fazer parte da nova diretoria, Elisvaldo reafirmou seu compromisso com o Corisabbá. “Reafirmo meu compromisso em continuar contribuindo com o clube no que estiver ao meu alcance”, concluiu.