Na noite desse sábado (09), o dono da SAF do Botafogo , John Textor , deu detalhes sobre o áudio que revelaria um caso de corrupção na arbitragem do futebol brasileiro. Em um vídeo divulgado em seu site, o empresário afirmou que a gravação foi autenticada e está nas “mãos da polícia”.
Na última quarta-feira (06), Textor havia declarado que tinha um áudio de um árbitro reclamando que não recebeu propina em determinado jogo. Desta vez, o americano apontou que a partida seria de uma “divisão menor”.
Por isso, Textor afirmou que o jogo não era do Botafogo nem da Série A do Brasileirão. Além disso, o empresário revelou que o árbitro tinha sotaque carioca.
“Eu recebi uma gravação de um funcionário ligado à CBF. Foi validado e autenticado (...) Também estão na mão da polícia e estiveram nas mãos de governantes por um ano. Foi em uma divisão menor, é um jogo conhecido por nós. Tem um técnico, um time, pessoas que autenticamos. Tem a gravação de um árbitro dizendo que estava triste de ter perdido dinheiro porque o jogo que ele estava tentando manipular não tinha ido do jeito que ele estava tentando influenciar (...) É de um sotaque carioca, vocês vão saber melhor que eu, isso nos permite identificar de qual árbitro é”, disse.
No dia seguinte às acusações, o STJD deu um prazo de três dias para Textor mostrar as evidências. Caso ele não faça isso, o empresário pode ser punido por até um ano e levar uma multa de R$ 100 mil.