Ano Novo e superstição: ações prometem trazer prosperidade em 2025

É costume de todo brasileiro esperançar por renovação e dias melhores. Para alguns, parte dos acontecimentos pode estar diretamente ligado a algumas práticas e costumes, as famosas superstições. Nas festas de Réveillon, isso se torna cada vez mais evidente.

Comer lentilha, pular sete ondas, a cor da roupa íntima, dinheiro no sapato, comer 12 uvas à meia-noite, queima de bonecos, vestir roupa branca, folha de louro na carteira e pular com o pé direito são algumas das superstições comuns no Brasil.

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A estudante Beatriz Souza está entre as pessoas que acredita em superstições, não só na virada de ano, mas durante os 365 dias. Neste Ano Novo, ela contou ao GP1 que já escolheu a superstição para alcançar os seus objetivos em 2025. “Vou fazer pelo segundo ano. Eu vou fazer duas simpatias, que é a do dinheiro no sapato, colar os dois reais no chinelinho para passar a virada, e a de comer as 12 uvas embaixo da mesa”, afirmou Souza.

Essa crença não começou agora. Segundo a estudante, foi na virada do ano de 2024 que ela começou a fazer as simpatias de Ano Novo. Para ela, as vivências do ano estão relacionadas com a prática, e por isso continuará fazendo. “Não é desespero, é apenas fé. Vamos ver qual vai ser o saldo em dezembro de 2025, mas de 2023 que foram as uvas eu senti sim diferença e eu gostei bastante. Para mim é algo que eu vou repetir todos os anos. Não sei se de fato foi ligado às uvas, mas eu quero acreditar que foi”, declarou Beatriz Souza.

Flamenguista supersticiosa

Ao GP1, a estudante confessou que a superstição já faz parte da sua vida há bastante tempo. Ela explicou que torce para o Flamengo, e começou a perceber que suas atitudes influenciavam no resultado do jogo. “Durante o ano de 2019, toda vez que eu ia assistir o jogo do Flamengo eu estava vestindo preto. E aí quando foi no final do campeonato da Libertadores daquele ano, que o Flamengo foi campeão, eu estava toda de preto. Blusa preta, short preto, enfim, tudo preto”, confessou Souza.

A Psicologia explica que, embora os acontecimentos da vida sejam imprevisíveis, acreditar que eles podem ser influenciados pelas ações, seja de sorte ou azar, está relacionado com a necessidade do ser humano de controlar o futuro. Às vezes, elas realmente podem ajudar, mas não como uma espécie de “milagre”, e sim por trazer confiança.