A pedagoga Maria Verônica Santos , conhecida como " Grávida de Taubaté ", quebrou o silêncio treze anos após a polêmica em que mentiu estar grávida de quadrigêmeas. Em entrevista ao programa Domingo Legal, ela revelou que a história surgiu a partir de rituais realizados durante uma seita religiosa.

“Entrei na seita em 2005, e foi em 2011 [a história da gravidez]. Na sexta-feira santa, nós participamos de um encontro com várias pessoas. Nessa noite, foi dito para fazermos pedidos e que eles seriam realizados. Eu fiz o meu pedido. Escrevi que queria ficar grávida de novo. Passados 15 dias, eles me chamaram e falaram que eu precisaria participar de um ritual. Nesse ritual, eles fizeram o que precisava ser feito, e eu sempre tive no coração que, dali em diante, nasceria a Grávida de Taubaté. Naquela hora, eu acreditei que aquilo iria acontecer”, revelou.

Foto: Arquivo Pessoal
Grávida de Taubaté

Maria também declarou que, tempos depois, entendeu que teve uma gravidez psicológica. "A psicóloga que eu passava na época me disse que eu tive uma gravidez psicológica. A barriga cresceu no início, um mês depois do ritual. Fiz o teste de farmácia, e o primeiro deu positivo. Fiquei superfeliz, achei que fosse um milagre e a barriga cresceu. Percebi que ela parou de crescer e, aí, eu já tinha noção de que algo poderia não estar certo, mas acreditava que aquilo ia acontecer", explicou.

Além disso, a pedagoga afirmou que seu marido não desconfiava da farsa e não foi cúmplice da mentira na mídia. Quando a farsa foi exposta, Maria foi forçada a se afastar do público. "Fiquei isolada por meses na casa dos meus pais, sem falar com ninguém, incluindo meu marido e filho", relembrou.