A cantora Céline Dion , afastada há dois anos dos palcos, se apresentou nesta sexta-feira (26) durante a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris 2024 . O show dela na abertura das olimpíadas é o primeiro desde que ela divulgou o diagnóstico da síndrome, uma condição neurológica rara e incurável, que causa a tensão e rigidez dos músculos, além de espasmos.
Diagnosticada com a Síndrome da Pessoa Rígida (SPR), Dion parou de se apresentar no ano de 2022, quando iniciou o tratamento da doença. Conhecida por sua potência vocal, a artista canadense nascida na província de Quebec encerrou a cerimônia com uma apresentação na Torre Eiffel, onde performou a música “Hymne A L’Amour” – “Hino ao amor”, em portugês- , de Édith Piaf.
Conhecia por sua habilidade vocal e performance de músicas como “My Heart Will Go On” e “It’s All Coming Back to Me Now”, a cantora mostrou em seu documentário recém-lançado “I am: Celine Dion”, que a condição também interferia na sua voz, visto que as cordas vocais também são músculos. Em trecho da produção, a artista chega a chorar quando percebe que não consegue atingir as notas mais altas.
Além dela, as artistas Lady Gaga e a cantora franco-malense Aya Nakamura também fizeram um show na cerimônia de abertura.
Confira a apresentação
Olimpíadas de Atlanta
Céline Dion também foi destaque na abertura das Olimpíadas de Atlanta, em 1996, oportunidade em que entoou a canção “The Power Of The Dream”. Agora, com a apresentação na abertura dos jogos em Paris, essa é a segunda vez que a cantora participa da abertura de olimpíadas.