A cantora Sabrina Carpenter lançou um clipe, denominado Feather, no fim de outubro, em que aparece com roupas sensuais dentro de uma Igreja Católica no bairro do Brooklyn, em Nova York. O vídeo gerou alvoroço e revolta nos Estados Unidos, e o padre Jamie Gigantiello, responsável por autorizar a gravação, foi punido.
“A paróquia não seguiu a política diocesana em relação à filmagem na propriedade da igreja, que inclui uma revisão das cenas e do roteiro”, comunicou a diocese à Catholic News Agency, sobre o fato ocorrido na Igreja Anunciação da Bem-Aventurada Virgem Maria.
Nas imagens é possível ver que ela usou caixões coloridos com a frase “RIP bitch” (“descanse em paz, puta”). Além disso, em determinados momentos a cantora rebola e desliza as mãos em uma cruz, tudo isso no altar do templo.
Após o episódio, o monsenhor Jamie Gigantiello, padre que administra a igreja, foi suspenso de suas atividades. Por meio de uma publicação realizada na rede social Facebook, o religioso se manifestou e disse que, ao permitir a gravação, não sabia do teor “provocativo” do clique.
“A equipe da paróquia e eu não tínhamos conhecimento de que algo provocativo acontecia na igreja nem sabíamos que caixões falsos e outros itens fúnebres seriam colocados no santuário”, disse o religioso.
Ele ainda finalizou a publicação dizendo que os US$ 5 mil (aproximadamente R$ 24,6 mil) recebidos da cantora, serão doados para “promover o bem” após o “evento negativo”, como ele classificou o caso.
Sabrina Carpenter sobre o caso
Durante uma entrevista à revista Variety, publicada na terça-feira (28), a cantora afirmou que havia recebido aprovação prévia para gravação do clipe. Ela afirmou que chegou a fazer um trocadilho com o sobrenome dela e com Jesus Cristo, ao dizer que ele “era um carpinteiro” (“carpenter”, em inglês).