O Concurso Nacional Unificado (CNU) foi realizado nesse domingo (18), e a ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, fez um balanço preliminar do número de participantes que compareceram ao local de prova. De acordo com ela, cerca de 1 milhão das 2,1 milhões de pessoas fizeram o certame, o que significa um percentual de abstenção acima de 50%.

O estado que registrou a maior taxa de abstenção foi o Ceará, já o Distrito Federal teve a menor taxa, de acordo com a ministra. Além disso, Esther Dweck afirmou que o maior percentual de abstenção foi entre os candidatos de nível médio. Apesar dos números, a ministra informou que a taxa total foi menor que a de outros concursos.

“A gente ficou até abaixo de algumas taxas de abstenção de outros concursos recentes, o que, para a gente, foi uma surpresa muito positiva, dada a envergadura desse concurso. O que nos surpreenderia era se fosse um número muito acima de 50%, o que não é o caso. Tem uma média em torno de 44% em concursos pequenos, tinha experiência do Banco Central de 62% e tinham concursos grandes em torno de 50%. É uma questão da lógica das pessoas que se inscrevem para fazer concurso público e os motivos são os mais variados possíveis”, informou a ministra.

Além disso, cerca de 500 participantes foram desclassificados do CNU, 0,5% dos inscritos, por terem desrespeitado as regras, como levar o caderno de prova e adotarem outras medidas que estavam prevista no edital do certame que levariam à desclassificação.

Ainda de acordo com a ministra, intercorrências foram registradas em 0,2% dos locais de prova, como falta de energia. Em apenas um local foi registrado um tumulto causado por um candidato, mas a intercorrência foi resolvida e os participantes realizaram suas provas.

“Teve um caso de um tumulto inicial e essa pessoa foi retirada. Foram coisas muito pequenas, em termos de locais de prova foi 0,2% que tiveram alguma coisa, mas nada que afetasse a realização da prova, foram coisas que atrasou um pouco”, destacou Esther Dweck.