O presidente do Solidariedade no Piauí, deputado estadual Evaldo Gomes , rebateu neste domingo (04) o suplente de vereador Dilson Resende , que divulgou carta de renúncia comunicando desligamento da presidência municipal do partido em Teresina e consequentemente, saída do partido. Ao GP1 , o parlamentar afirmou a sigla possui comando forte e que os correligionários só ficam se seguirem o apoio ao governador Rafael Fonteles .
“O Solidariedade tem comando e é um partido democrático. Aqui só fica quem for Rafael Fonteles. Sobre o que dizer, digo que quem tem boca fala o que quer”, rebateu o deputado Evaldo Gomes sobre a saída de Dilson do partido.
Entenda
O suplente de vereador Dilson Resende divulgou carta de renúncia comunicando desligamento da presidência municipal do Solidariedade de Teresina e consequentemente, saída do partido. Em conversa com o GP1 neste domingo (04), Dilson contou que sua decisão foi tomada após um episódio de agressividade e desrespeito praticados contra ele pelo presidente regional da sigla, deputado estadual Evaldo Gomes, quando reafirmou apoio ao pré-candidato a prefeito de Teresina, Sílvio Mendes (União Brasil), e não ao deputado estadual, Fábio Novo (PT), apoiado pelo governador Rafael Fonteles (PT-PI).
Dilson preferiu suprimir da carta de desligamento os pormenores do embate causado por seu apoio majoritário, no entanto, explicou que por conta da conduta do deputado Evaldo Gomes, estava impraticável a continuidade do trabalho que vinha fazendo na montagem da chapa proporcional do partido para a Câmara Municipal.
“Venho por meio desta carta formalizar o meu pedido de desligamento da Presidência Municipal do Solidariedade de Teresina. Esta decisão é motivada por uma série de incidentes de agressividade e desrespeito que experimentei por parte do então deputado estadual Evaldo Gomes. A conduta de agressividade e desrespeito por parte do senhor Evaldo Gomes tem tornado impossível a continuidade do meu trabalho em um ambiente saudável e produtivo”, desabafou Dilson Resende.