O Fundo Eleitoral de 2024 pode atingir um recorde de R$ 5 bilhões para as eleições municipais, um aumento de 150% em relação ao fundo de 2020. A quantia ainda está sendo discutida pelos congressistas e é desejada principalmente por deputados que aspiram a candidaturas às prefeituras e/ou apoiam seus aliados em seus redutos eleitorais.
Na Câmara , defende-se que o fundo não pode ser menor do que o valor de 2022, que foi de R$ 4,9 bilhões. No entanto, no Senado , a avaliação é diferente: as eleições municipais exigem menos recursos logísticos do que as eleições gerais nacionais, como foi o caso do ano passado.
Os líderes partidários da Casa Alta defendem o mesmo valor de 2020 corrigido pela inflação. Nas eleições de 2020, o Fundo Eleitoral foi de R$ 2 bilhões, menos da metade do valor atualmente em debate no Congresso Nacional.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é um dos críticos da proposta de R$ 5 bilhões. Pacheco já expressou sua opinião contrária aos líderes da Casa, argumentando que é incoerente defender a meta fiscal de déficit zero em 2024 e um ajuste fiscal, e ao mesmo tempo, aprovar um fundo de R$ 5 bilhões para as eleições do próximo ano.