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Eleições 2018

'População não deve entregar voto a institutos de pesquisa', diz Ciro

No levantamento, Ciro aparece estável com 13% das intenções de voto, enquanto o petista Fernando Haddad o ultrapassou e agora está com 16% - ambos os números na pesquisa estimulada. 

O candidato do PDT ao Palácio do Planalto, Ciro Gomes, afirmou que não é razoável a população entregar seu voto e o futuro de sua família a institutos de pesquisa. A fala veio em resposta a questionamento sobre o desempenho do pedetista no último DataFolha, divulgado nesta quinta-feira, 20. No levantamento, Ciro aparece estável com 13% das intenções de voto, enquanto o petista Fernando Haddad o ultrapassou e agora está com 16% - ambos os números na pesquisa estimulada.

"Veja, o que a gente precisa tirar como cidadão no Brasil de lição dessas pesquisas, que estão saindo praticamente todo dia, é que não é razoável que um cidadão amadurecido politicamente entregue sua decisão, sua preferência em relação a sorte da nação, da sua família, a institutos de pesquisa. Nem porque eles podem ser desonestos, porque nesse País até deputado se compra, quando mais instituto de pesquisa, mas basicamente porque nós temos um sistema que podemos ter duas opções, um no primeiro turno e outro no segundo", afirmou, durante encontro no Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB/SP), em São Paulo.

  • Foto: Renato S Cerqueira/Futura Press/Estadão ConteúdoCiro Gomes (PDT)Ciro Gomes (PDT)

Ciro defendeu que o eleitor deve votar no candidato que ele considera melhor e mais preparado e que tenha condições de "vencer o fascismo e a violência que é a grande ameaça que paira hoje sobre a nação brasileira. Que é o extremismo militarista radicalizado, hostil as mulheres, aos negros, aos índios e a população LGBT", disse.

Na ocasião, o pedetista também foi questionado sobre propostas para a mobilidade urbana. Segundo o candidato, o Brasil precisa de uma reforma no setor e tem de parar de repetir modelos em que conjuntos habitacionais são construídos em regiões bastante afastadas. "O trabalhador paga uma terceira jornada de trabalho para se locomover para o trabalho", afirmou o ex-governador do Ceará.


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