Andressa Martins
Bárbara Rodrigues
Nesta terça-feira (11) o Partido dos Trabalhadores retira o nome de Luiz Inácio Lula da Silva da disputa presidencial e registra Fernando Haddad (PT) como o candidato da chapa petista e coloca Manuela D’Ávila (PCdoB) como vice. Lula chegou a lançar uma carta anunciando a mudança e onde diz que "minha voz é a voz de Fernando Haddad”. A carta vai ser lida na tarde de hoje, na frente da sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde Lula está preso.
O deputado federal Assis Carvalho (PT) afirmou que essa era uma estratégia que o PT já estava trabalhando, temendo que o ex-presidente Lula não conseguisse registrar a sua candidatura. “Como já estava programado, esperávamos lançar essa mudança no último dia em lei, que era 17 de setembro. Montamos essa estratégia para que o povo brasileiro pudesse conhecer essa parte do golpe que é a prisão ilegal do Lula. A população tem sido solidária ao Lula. Tanto que no dia 1º de agosto, a pressão daqueles que não querem o Lula presidente forçaram uma decisão inédita no TSE que é a substituição de Lula em 10 dias, que finda hoje. A lei vale para todos, menos para Lula”, criticou.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1
Assis Carvalho
O deputado destacou que a população tem aceitado bem o nome de Haddad e acredita que Lula conseguirá transferir votos para Haddad. “As pesquisas já mostram que a indicação do Lula é de dois terços e que seu eleitorado se manifestará pró-Haddad. Vamos no segundo turno e vai ser a luta do candidato do povo e o de mercado. Acho que o povo vai ganhar mais uma vez”, afirmou.
Assis Carvalho destacou que não acredita em outra visita de Haddad ao Estado do Piauí nesse primeiro turno. “Nós fizemos o lançamento da campanha dele aqui. Graças a Deus ele tem uma posição bem definida no Nordeste. Então se eu fosse da coordenação, trabalharia mais o nome dele na região Centro-Sul. Acredito que no primeiro turno ele não virá mais, mas no segundo turno, ele poderá vir”, finalizou.
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