A presidente do Partido Verde (PV), a vereadora Teresa Britto, afirmou ao GP1 nessa quarta-feira (1) que com a desistência de Elmano Férrer (Podemos) de concorrer ao Governo do Piauí, o partido só deve anunciar quem irá apoiar após as convenções, mas destacou que a legenda não apoiará o governador Wellington Dias (PT).
A vereadora criticou a gestão do governador. “A única certeza que eu tenho é que o PV não apoia o governador Wellington Dias, isso está descartado. Não voto no governador porque acredito que o governo dele acabou, e isso sem segurança pública, com os professores em greve, os alunos estão praticamente perdendo o ano, tem aí os empréstimos consignados. Essas são coisas que estão acontecendo porque a parte estadual está no fundo do poço, eu seria uma irresponsável se acompanhasse o Wellington Dias. Então eu me preocupo com o Piauí e nesse momento tem que ter alternância de poder e nesse momento temos que dizer não ao Wellington Dias”, afirmou.
- Foto: Lucas Dias/GP1Teresa Britto
Ela explicou que a legenda está de olho em dois pré-candidatos. “Eu vejo que o Luciano Nunes tem capacidade para isso, mas também tem o Dr. Pessoa no páreo, então temos duas alternativas. O PSDB trabalhou muito bem em Teresina, temos a situação dos servidores da capital onde eles recebem em dia, o Firmino tem uma bela administração aqui”, disse a vereadora.
O PV faz parte de um grupo formado por 10 partidos emergentes que decidiu na última quinta-feira (26) que vai ficar unido para a disputa para deputado estadual e federal, mas para o governo, as legendas vão ter liberdade para escolherem quem irão apoiar. Teresa Britto afirmou que estão ocorrendo muitos “assédios”, mas que espera que as legendas continuem unidas.
“Realmente não está sendo fácil porque de um mês para cá os assédios estão sendo imensos, muito mesmo. Não posso falar de quem, mas de todos os lados. Nós estamos nos mantendo firme e acreditando que até 3 de agosto feche essa coligação e para governador é liberado”, explicou. A legenda ainda mantém a intenção de lançar o médico Luiz Ayrton ao Senado.
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