A sede da empresa Braiscompany, em Campina Grande, no estado da Paraíba, recebeu a visita de policiais federais na manhã desta quinta-feira (16). A empresa é alvo da operação “Halving” da Polícia Federal (PF) que investiga a suspeita de golpes por parte da empresa.
Investigação começou após denúncias de investidores sobre atrasos em pagamentos. Segundo eles, a Braiscompany prometia investimentos em criptomoedas com retorno de 6% a 10% ao mês. Um ex-funcionário da companhia chegou a afirmar que os consultores eram obrigados a investir 30% do salário.
Sob suspeita de um esquema de pirâmide financeira, o caso também ganhou atenção de autoridades do Ministério Público da Paraíba. Diligências feitas apontam que nos últimos quatro anos cerca de R$ 1,5 bilhão em criptomoedas foram movimentados em contas vinculadas aos suspeitos, incluindo os donos da empresa, o casal Antonio Neto Inácio e Fabrícia Faria Campos.
Ao todo, são cumpridos oito mandados de busca e apreensão, tanto na sede em Campina Grande como em outros endereços ligados à empresa estão sendo investigados, entre eles João Pessoa, também na Paraíba e São Paulo.
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