O apagão que ocorreu na Região Metropolitana de São Paulo entre os dias 3 e 7 de novembro resultou em uma queda de 6,4% no faturamento do varejo, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). O setor mais afetado foi o de Bares e Restaurantes, que teve uma queda de 13,7% no faturamento.
A Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia na maior parte da região, informou que pelo menos 2,1 milhões de imóveis tiveram o serviço interrompido devido aos danos causados por uma tempestade no dia 3. A Associação Comercial de São Paulo estimou perdas de R$ 126 milhões para o comércio. O levantamento do ICVA considerou as datas de 3 a 7 de novembro deste ano e 4 a 8 de novembro de 2022.
Além dos Bares e Restaurantes, outros setores também foram significativamente afetados. Drogarias e Farmácias tiveram uma queda de 10,9% no faturamento, seguidas por Vestuário (9,4%) e Móveis, Eletro e Departamentos (9%). O segmento de Supermercados e Hipermercados foi um dos menos afetados, com uma retração de apenas 0,4%.
Antes do apagão, na tarde de sexta-feira, o varejo paulistano apresentava um desempenho superior em relação ao mesmo dia do ano anterior, com um crescimento de 14%. No entanto, após o blecaute, houve uma queda de 12,5%. Apesar do incidente, o saldo do dia ainda ficou positivo, em 2,1%.
A Enel informou que a interrupção do serviço foi consequência dos danos causados pela tempestade que atingiu a capital no dia 3. Alguns dos imóveis só tiveram o fornecimento de energia reestabelecido na terça-feira. A estimativa de perdas de R$ 126 milhões feita pela Associação Comercial de São Paulo é baseada no volume movimentado diariamente na cidade de São Paulo e na região metropolitana.
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