Carolina Matta
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) alertou para possível aumento de 5,6% na tarifa de energia em 2023. A informação foi passada em primeiro encontro entre a agência e o grupo de Minas e Energia do governo de transição, que aconteceu na última quarta-feira (23).
Os diretores da agência não detalharam os percentuais por tipos de consumidores: conectados em alta tensão (grandes empresas e indústrias) e conectados em baixa tensão (residenciais, rurais e pequenas empresas.
A Aneel destacou que esse aumento se trata apenas de uma estimativa, ou seja, pode mudar até a homologação dos novos índices tarifários. O percentual de reajustes também depende da distribuidora.
Essa diferença de percentual entre as distribuidoras se dá por conta dos custos de compra, transmissão e distribuição de energia, além de eventual crédito tributário que a empresa possa ter direito.
O reajuste no Brasil seguiu, em média, a variação do índice da inflação oficial – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De acordo com a Aneel, os estados que mais sofrem com os reajustes pelos custos de distribuição são o Norte, Centro-Oeste e Nordeste.
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