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Economia e Negócios

China eleva empréstimos para sustentar economia diante de tensões

A China está abrindo a torneira dos empréstimos como forma de preparar sua economia para o que pode se tornar uma longa batalha comercial com os Estados Unidos. 

A China está abrindo a torneira dos empréstimos como forma de preparar sua economia para o que pode se tornar uma longa batalha comercial com os Estados Unidos.

Os novos empréstimos concedidos por bancos chineses somaram 1,45 trilhão de yuans (US$ 211,8 bilhões) em julho, uma alta de 75% em relação ao registrado um ano antes, de acordo com estatísticas preliminares divulgadas hoje pela Comissão Reguladora de Seguros e Bancos da China.

Os números vieram acima do projetado por economistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam 1,275 trilhão de yuans - sugerindo que as autoridades têm acelerado os esforços para impulsionar o crescimento econômico diante da escala das tensões comerciais.

Ainda conforme os dados prévios divulgados pelo regulador, novos empréstimos para projetos de infraestrutura atingiram 172,4 bilhões de yuans em julho, um aumento de 37% frente ao montante de junho.

Apesar do alerta de economistas, a China parece estar determinada a manter o pé no acelerador e elevar os investimentos no setor de infraestrutura, estratégia que está no foco da atual campanha chinesa de estímulo à economia.

Em declaração publicada hoje, a Comissão Reguladora de Seguros e Bancos da China pede que os bancos concedam mais empréstimos e garantam financiamento aos projetos já em andamento. Os financiadores devem "fazer total uso da liquidez atual" e também dos "estáveis e decrescentes custos de financiamento", diz o documento.

Em outro sinal de que o governo chinês tem agido para liberar o crédito, as taxas de juros de empréstimos de curto prazo entre bancos da China caíram para mínimas de três anos.


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