De acordo com dados do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), o governo federal prevê economizar cerca de R$ 17 bilhões até o fim de 2018 com o cancelamento de auxílios-doença que estão sendo pagos de forma irregular e com a restrição de novas concessões.
De acordo com informações do Estadão, o balanço parcial da revisão do programa, que foi iniciada em agosto do ano passado, já registra uma economia de R$ 3 bilhões. O auxílio doença é um benefício pago a trabalhadores que, por conta de uma doença ou um acidente, fiquem temporariamente incapazes para o trabalho. Mas os peritos do INSS detectaram fraudes que fazem com que o pagamento seja efetuado por anos a frio.
- Foto: DivulgaçãoPrevidência Social
Segundo o governo, o pente-fino deve ser concluído até dezembro de 2018. Os peritos concluíram que cinco doenças são as mais recorrentes entre os auxílios irregulares. São elas, o transtorno de disco da coluna, dor lombar, depressão leve, alterações no nervo ciático e paniculite.
Após o início das medidas, o número de benefícios pagos mensalmente já caiu de 1,8 milhão para 1,4 milhão, e a projeção do MDS é que o “ponto de equilíbrio” futuro seja o pagamento de 1 milhão de auxílios-doença. A economia, quando isso acontecer, deverá ser de R$ 12 bilhões a R$ 13 bilhões ao ano em relação ao valor gasto antes das revisões, que era de R$ 30 bilhões.
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