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Economia e Negócios

Petrobras e Total assinam aliança de US$ 2,2 bilhões

O acordo inclui também cessão de direitos de 35% da Petrobras para a Total.

A Petrobras e a francesa Total assinaram nesta terça-feira (28) contratos relacionados à Aliança Estratégia firmada em dezembro do ano passado, que envolvem US$ 2,2 bilhões.

"Com as transações firmadas ontem, a Total pagará à Petrobras o valor global de US$ 2,225 bilhões, composto de US$ 1,675 bilhão à vista, pelos ativos e serviços", disse a estatal em comunicado. De acordo com informações do G1, o acordo também prevê uma linha de crédito no valor de US$ 400 milhões, além de pagamentos contingentes do valor de US$ 150 milhões.


  • Foto: UolPetrobras aprova venda de gasodutos à BrookfieldPetrobras 

O acordo inclui ainda cessão de direitos de 35% da Petrobras para Total, assim como a operação, na área da concessão do campo de Lapa, no Bloco BM-S-9,  ficando a Petrobras com 10%.  Além da venda de direitos nessas áreas do pré-sal, o acordo envolve compartilhamento de terminal de regaseificação, transferência de fatias em térmicas, entre outros negócios.

Veja abaixo os pontos do acordo entre a Petrobras e Total:

- cessão de direitos de 22,5% para a Total, na área da concessão de Iara (campos de Sururu, Berbigão e Oeste de Atapu) no Bloco BM-S-11. A Petrobras continuará como operadora e a deter a maior participação dessa área, com 42,5% do total;

- cessão de direitos de 35% do campo de Lapa no Bloco BM-S-9 com a transferência da operação para Total, ficando a Petrobras com 10% de participação nesta concessão;

- opção da Petrobras de assumir 20% de participação no bloco 2 da área de Perdido Foldbelt no setor mexicano do Golfo do México, adquiridos pela Total em parceria com a Exxon, na rodada de licenciamento promovida pelo governo do México, em 05/12/2016;

- compartilhamento do uso do terminal de regaseificação da Bahia, com capacidade de 14 milhões de m3/dia;

- parceria, com 50% de participação da Total, nas térmicas Rômulo de Almeida e Celso Furtado, localizadas na Bahia, com capacidade de geração de 322 MW de energia;

- estudos conjuntos nas áreas exploratórias da Margem Equatorial e na área sul da Bacia de Santos, aproveitando a sinergia existente entre as duas companhias, já que cada uma detém destacado conhecimento geológico nas bacias petrolíferas situadas nas duas margens do Atlântico;

- acordo de parceria tecnológica nas áreas de processamento geológico e sistemas de produção submarinos, onde as empresas detêm conhecimentos complementares e que podem potencializar os ganhos da aplicação de novas tecnologias nas áreas em parceria.

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