O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta terça-feira (09), que as vendas do comércio varejista brasileiro tiveram variação positiva de 0,1% em junho, quando comparado com o mês anterior. No primeiro trimestre, o varejo acumula queda de 7% e, em 12 meses, de 6,7%, a maior série histórica.
Na comparação mensal, foi registrada estabilidade nos setores de combustíveis e lubrificantes (-0,1%); móveis e eletrodomésticos (-0,1%); e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,2%). Já as vendas em supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, recuaram 0,4%, seguido por equipamentos de material para escritório, informática e comunicação (- 3,6%).
- Foto: Paulo Pinto/Fotos PúblicasMercado
De acordo com o IBGE, a queda nas vendas em supermercados, de produtos alimentícios e bebidas se dão pelo fato da massa de salários real ter tido uma evolução negativa. “Esta atividade mantém alta correlação com a evolução negativa da massa de salários real habitual", diz o IBGE, em nota.
O avanço no volume de vendas nos seguimentos de tecidos, vestuário e calçados (0,7%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,8%), seguidos por livros, jornais, revistas e papelaria (0,6%) contribuíram para que a queda não fosse ainda maior. Segundo o G1, na comparação com junho de 2015, o que mais contribuiu para o resultado negativo global foram as vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,9%), móveis e eletrodomésticos (-9,7%); combustíveis e lubrificantes (-8,9%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-8,4%).
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