A arrecadação de impostos e contribuições federais cobrados pela Receita Federal atingiu R$ 84,21 bilhões em setembro. O resultado é recorde para meses de setembro. Houve alta real (com correção da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA) de 1,71% em relação a setembro de 2012. Em relação a agosto deste ano, a arrecadação de setembro apresentou uma queda real de 0,04%.
Segundo dados divulgados nesta terça-feira, 22, a arrecadação das chamadas receitas administradas somou R$ 82,26 bilhões. As demais receitas (taxas e contribuições recolhidas por outros órgãos) foram de R$ 1,94 bilhão. No acumulado do ano até setembro, a arrecadação soma R$ 806,44 bilhões, alta real de 0,89% sobre o mesmo período de 2012. A Receita prevê crescimento da arrecadação de 3% no ano.
Apesar do recorde de setembro, a arrecadação da Receita Federal no acumulado do ano está muito distante da projeção de crescimento de 3% prevista pelo governo para 2013. No acumulado do ano, o ritmo de crescimento da arrecadação ficou praticamente estagnado entre agosto e setembro.
Os números mostram uma dificuldade maior para se chegar ao objetivo da Receita, que foi anunciado na divulgação do mês passado. O governo conta com a entrada de recursos até o final do ano de entre R$ 7 bilhões e R$ 12 bilhões com os parcelamentos de débitos tributários, chamados Refis.
As receitas administradas pela Receita Federal, que excluem taxas de contribuições cobradas por outros órgãos, no acumulado do ano também ficaram praticamente estáveis, subindo de 1,15% em agosto para 1,19% em setembro.
De janeiro a setembro, a arrecadação de IRPJ e CSLL, dois tributos que incidem sobre o lucro das empresas, apresentou crescimento de apenas 2,27%. Em termos nominais, o tributo que mais apresentou expansão de janeiro a setembro em relação ao mesmo período do ano passado foi a contribuição previdenciária, com alta de R$ 6,594 bilhões, o que equivale a 2,87%. Em seguida na lista, estão Cofins e PIS/Pasep, com alta de R$ 5,842 bilhões, uma expansão de 3,36% no período.
Por outro lado, as arrecadações em valores nominais que mais apresentaram queda foram a do IOF (R$ 3 bilhões) e a da Cide-Combustíveis (R$ 2,94 bilhões).
Desonerações
As desonerações tributárias impactaram negativamente em R$ 7,059 bilhões a arrecadação da Receita Federal em setembro. Os cálculos foram feitos pelo Fisco brasileiro e divulgados há pouco. Em setembro do ano passado, a perda de arrecadação com as desonerações foi de R$ 2,3 bilhões menor.
No mês passado, o que mais impactou foi a desoneração com a folha de salários, que teve um custo de R$ 1,418 bilhão, seguido pela cesta básica, que influenciou negativamente em R$ 721 milhões.
No acumulado de 2013 até setembro, as desonerações somaram R$ 58,109 bilhões, apresentando alta de 68,55% ante igual período de 2012, quando as desonerações somaram R$ 34,477 bilhões. A perda com a desoneração da folha de salários acumula, no mesmo período, R$ 11,173 bilhões.
Segundo dados divulgados nesta terça-feira, 22, a arrecadação das chamadas receitas administradas somou R$ 82,26 bilhões. As demais receitas (taxas e contribuições recolhidas por outros órgãos) foram de R$ 1,94 bilhão. No acumulado do ano até setembro, a arrecadação soma R$ 806,44 bilhões, alta real de 0,89% sobre o mesmo período de 2012. A Receita prevê crescimento da arrecadação de 3% no ano.
Apesar do recorde de setembro, a arrecadação da Receita Federal no acumulado do ano está muito distante da projeção de crescimento de 3% prevista pelo governo para 2013. No acumulado do ano, o ritmo de crescimento da arrecadação ficou praticamente estagnado entre agosto e setembro.
Os números mostram uma dificuldade maior para se chegar ao objetivo da Receita, que foi anunciado na divulgação do mês passado. O governo conta com a entrada de recursos até o final do ano de entre R$ 7 bilhões e R$ 12 bilhões com os parcelamentos de débitos tributários, chamados Refis.
As receitas administradas pela Receita Federal, que excluem taxas de contribuições cobradas por outros órgãos, no acumulado do ano também ficaram praticamente estáveis, subindo de 1,15% em agosto para 1,19% em setembro.
De janeiro a setembro, a arrecadação de IRPJ e CSLL, dois tributos que incidem sobre o lucro das empresas, apresentou crescimento de apenas 2,27%. Em termos nominais, o tributo que mais apresentou expansão de janeiro a setembro em relação ao mesmo período do ano passado foi a contribuição previdenciária, com alta de R$ 6,594 bilhões, o que equivale a 2,87%. Em seguida na lista, estão Cofins e PIS/Pasep, com alta de R$ 5,842 bilhões, uma expansão de 3,36% no período.
Por outro lado, as arrecadações em valores nominais que mais apresentaram queda foram a do IOF (R$ 3 bilhões) e a da Cide-Combustíveis (R$ 2,94 bilhões).
Desonerações
As desonerações tributárias impactaram negativamente em R$ 7,059 bilhões a arrecadação da Receita Federal em setembro. Os cálculos foram feitos pelo Fisco brasileiro e divulgados há pouco. Em setembro do ano passado, a perda de arrecadação com as desonerações foi de R$ 2,3 bilhões menor.
No mês passado, o que mais impactou foi a desoneração com a folha de salários, que teve um custo de R$ 1,418 bilhão, seguido pela cesta básica, que influenciou negativamente em R$ 721 milhões.
No acumulado de 2013 até setembro, as desonerações somaram R$ 58,109 bilhões, apresentando alta de 68,55% ante igual período de 2012, quando as desonerações somaram R$ 34,477 bilhões. A perda com a desoneração da folha de salários acumula, no mesmo período, R$ 11,173 bilhões.
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