O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, chefiado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, quer que os carros 100% elétricos, movidos exclusivamente por baterias, sejam tributados pelo Imposto Seletivo.
A proposta de regulamentação da reforma tributária já prevê a incidência do chamado “Imposto do Pecado”, sobre itens prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, e de automóveis movidos a combustão e híbridos. Os carros 100% elétricos anteriormente não constavam na medida.
O pedido para que os carros elétricos fossem incluídos foi formalizado pela pasta na segunda-feira (24). Anteriormente, a ideia era aplicar o chamado “Imposto do Pecado”, em itens que sejam prejudiciais à saúde ou meio ambiente, como cigarros, bebidas alcoólicas, refrigerantes e automóveis a combustão e híbridos, não incluindo os carros elétricos.
No entanto, os carros 100% elétricos não emitem gás carbônico, porém Alckmin afirmou que é preciso levar em conta o processo de fabricação da bateria, que hoje vem da China. Neste caso, o vice-presidente alega que é necessário levar em conta a pegada de carbono deixada pela produção até que o produto chegue na concessionária.