O Banco Central do Brasil (BC), por meio do Comitê de Política Monetária (Copom) definiu, nesta quarta-feira (19), manter a taxa Selic em 10,50% ao ano. Essa medida representa uma interrupção na sequência de cortes que vinha sendo implementada desde agosto do ano passado, quando a taxa estava em 13,75% ao ano.
Roberto Campos Neto, presidente do BC, foi acompanhado pelos diretores do Copom para manter a taxa atual da Selic, incluindo os quatro membros do colegiado que foram indicados por Lula. Ou seja, a decisão foi tomada com um placar de 9 a 0.
O mercado já previa essa deliberação, pois há a expectativa na estabilização da taxa básica de juros até o fim deste ano. Desde agosto de 2023, a Selic começou a apresentar uma queda sobre a taxa de juros, com 13,25% ao ano. No mês anterior, esse número era de 13,75%.
Segundo o conselho, a decisão de manter uma estabilidade em relação à essa taxação também é influenciada pela imprevisibilidade do ambiente externo, especialmente sobre a política monetária dos Estados Unidos.
Por ser uma referência na taxa de juros, o órgão também afirmou estar comprometido com a meta da inflação, garantindo um equilíbrio sobre este quesito.