A produção da Renault na fábrica de São José dos Pinhais (PR) está suspensa por tempo indeterminado devido a uma greve que já dura 15 dias. A paralisação, iniciada em 7 de maio, resultou na interrupção da produção de cerca de 7.200 veículos. Os modelos afetados incluem o Kwid, Stepway, Kardian, Oroch e Duster, todos produzidos no Complexo Ayrton Senna.
Os metalúrgicos, liderados pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, estão em negociações com a Renault. Eles reivindicam mais segurança na linha de produção e uma melhor proposta de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e Data-Base. Uma nova assembleia com os trabalhadores está marcada para as 14h desta terça-feira (21).
Em São Paulo, os trabalhadores da GM (General Motors) em São José dos Campos rejeitaram a proposta de PLR apresentada pela montadora. A GM ofereceu uma PLR de R$ 17.028, valor abaixo do reivindicado pelos metalúrgicos e inferior ao do ano passado. Uma nova assembleia será realizada às 14 horas com o segundo turno, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região.
Nesta segunda-feira (20), três fábricas da Volkswagen em São Paulo paralisaram sua produção para mitigar o impacto das chuvas no Rio Grande do Sul na produção de veículos. A paralisação afeta as fábricas da Anchieta, em São Bernardo do Campo (ABC), Taubaté e São Carlos. A unidade do Paraná, em São José dos Pinhais, segue produzindo normalmente até o momento.
As fortes chuvas no estado também impactaram a Argentina. Em Córdoba, a Stellantis suspendeu a produção do Fiat Cronos, que depende de peças e componentes importados do Brasil.