O aumento nos gastos e o envelhecimento da população brasileira têm contribuído para a piora das projeções de longo prazo para o rombo da Previdência. Por estes motivos, a reportagem da Gazeta do Povo apontou que o Brasil terá que fazer uma nova reforma nessa área.
Os dados do Balanço Geral da União (BGU) de 2023 apontam que o rombo previdenciário deve chegar em 2024 a 2,5% do Produto Interno Bruto do Brasil (PIB), ou R$ 326,2 bilhões. Em uma perspectiva otimista, o BGU projeta que o PIB crescerá acima de 2% em média, até 2030, aumentando ainda mais as projeções no rombo da Previdência.
Ainda de acordo com reportagem da Gazeta do Povo, cálculos apontam que a diferença entre as receitas e despesas do sistema deverá chegar a 10,3% do PIB até 2100. Esta porcentagem corresponde a um déficit de R$ 25,5 trilhões, que deverão ser cobertor pela União para o pagamento de aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Apesar das previsões, a cúpula do Governo Lula resiste à ideia da reforma da previdência, se ancorando em prognósticos a curto prazo que indicam uma trajetória mais suave para as contas previdenciárias, aponta a Gazeta do Povo.