O Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina registrou uma queda de 0,8% no terceiro trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022, de acordo com o Instituto de Censos e Estatísticas (Indec). A agricultura foi o setor que mais contribuiu para a queda, com uma redução de 7,6%. Por outro lado, houve um aumento de 2,7% em relação ao segundo trimestre de 2023 com os setores de hotéis e restaurantes e de exploração de minas e pedreiras registrando os maiores crescimentos, 7,2% e 5,9%, respectivamente.
Em 13 de dezembro, o Indec anunciou que a inflação anual do país subiu para 160,9%, enquanto a taxa de juros argentina permanece em 133% desde outubro. Esses dados econômicos são cruciais para entender a situação financeira atual da Argentina e as medidas que estão sendo tomadas para lidar com ela.
O novo presidente argentino, Javier Milei, decidiu manter Marco Lavagna como diretor do Indec. Este órgão é responsável por divulgar dados econômicos e sociais do país, como inflação, taxa de desemprego e população. A decisão de Milei de manter Lavagna no cargo indica a continuidade na gestão desses dados importantes.
Na terça-feira, 12 de dezembro, o novo ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, apresentou as novas “medidas de emergência econômica” implementadas pelo governo de Milei. As medidas incluem reduções nos gastos públicos e um aumento dos programas sociais, além da desvalorização do peso - a moeda argentina - em 54%. Essas ações são uma tentativa de estabilizar a economia do país em meio à inflação e às taxas de juros elevadas.