O Fortaleza está a um passo de coroar uma campanha histórica não apenas para o clube, mas também para o futebol nordestino. O Leão do Pici pode encerrar a sua passagem na Copa Sul-Americana neste sábado (28) com o título da competição, para isto, precisa vencer a LDU Quito, no Estádio Domingo Burgeño, no Uruguai.
Este pode ser o maior título da história do Fortaleza em 105 anos de clube, em uma trajetória que começou desde o acesso para a Série A em 2018. Ao GP1 Esporte, a estudante Águida Pestana, torcedora desde criança que acompanhou o crescimento do clube, falou sobre como é viver este momento de glória do time.
“O Fortaleza é sinônimo de superação, foram oito anos de Série C, muitas das vezes frustrados por não conseguir o acesso e se perguntando o porquê de tudo aquilo. Resistimos aos tempos difíceis para vivermos estes tempos de glória, é um sentimento inexplicável vivenciar tudo isso, nós merecemos demais, orgulho e felicidade definem esse momento. A expectativa para a final está a mil, é um misto de emoções, nervosismo e empolgação. Só consigo pensar no jogo, está sendo incrível demais acompanhar o reconhecimento do Fortaleza, a movimentação dos últimos dias nas redes sociais e ver o Brasil inteiro torcendo pela gente”, disse Águida.
Momentos de tensão
Mesmo com a campanha histórica, o ano começou com um revés para o torcedor do Fortaleza. O Tricolor do Pici foi eliminado na fase pré-eliminatória da Libertadores, o que garantiu vaga na fase de grupos da Sul-Americana. Illgner Peixoto, cuja paixão pelo time foi passada de pai para filho, viu com bons olhos a chance de conquistar o título, apesar da frustração no começo da temporada.
“A eliminação na Pré-Libertadores foi um pouco frustrante, pois queria que o Fortaleza disputasse a Libertadores. Porém a Sula era vista com bons olhos, pois, pelo belo futebol que o time vinha apresentando, era de se criar expectativas, e fazendo uma fase de grupo histórica, o time criou forças e confiança para o restante da competição e deu no que deu. Agora, é dar o último passo para a glória e viver o momento”, declarou Illgner ao GP1 Esporte.
Na competição, o Leão do Pici teve um caminho difícil, mas conseguiu superar os obstáculos com a melhor fase de grupos da Sul-Americana. No mata-mata, o Fortaleza enfrentou o Libertad, América Mineiro e o Corinthians, decidindo a vaga na final com festa no Castelão. Para Aguila, que acompanhou todas as partidas no estádio do Tricolor, cada jogo era uma emoção diferente.
“A cada jogo era uma emoção diferente, a tensão pré-jogo, a esperança que dava após o término de cada partida. Pude acompanhar de perto cada classificação no estádio e tenho muito orgulho de ter desfrutado disso, é um sentimento maravilhoso lembrar tudo que vivemos, sensação de dever cumprido. Nunca desacreditei que chegaríamos na final, pois quando falamos de Fortaleza, falamos de emoção, cada jogo é uma surpresa diferente, sua história nos mostra isso. Muitas das vezes não foi fácil, mas eu faria tudo de novo! Hoje posso dizer que vivo o Fortaleza Esporte Clube”, concluiu a estudante.
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