O preço do café moído subiu pelo 13º mês seguido em janeiro, registrando uma alta de 8,6% em relação a dezembro. Esse é o maior aumento mensal já registrado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que monitora os valores por meio do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nos últimos 12 meses, a alta acumulada já chega a 50%.
O aumento no preço reflete a valorização do café na origem. De acordo com monitoramento da Universidade de São Paulo (USP), a cotação da variedade arábica – a mais produzida no Brasil – atingiu US$ 479 por saca de 60 kg no dia 10 de fevereiro, um salto de 163% em relação ao mesmo período do ano anterior.
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O principal fator por trás dessa elevação é a maior demanda no mercado externo. O Brasil, maior produtor global do grão, destina 66% da sua safra para exportação. Ao longo de 2024, o volume embarcado aumentou 30% em relação a 2023, e 2025 já começou com um crescimento de 10% nas exportações em comparação ao ano anterior.
Com esse aumento das vendas para o exterior, o preço médio do café exportado disparou, alcançando US$ 5,3 mil por tonelada em janeiro de 2024 – um avanço de 8% em relação ao mês anterior e de 63% sobre janeiro de 2023.
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