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Governo Lula vai aumentar salário de Galípolo em 2026

As informações foram divulgadas nesta segunda (30) pela ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck.

A medida provisória (MP) que prevê reajuste salarial para os servidores públicos federais irá beneficiar a alta cúpula dos ministérios do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do Banco Central a partir de 2026, incluindo o novo presidente do BC, Galípolo.

Atualmente, os salários dos secretários-executivos da Esplanada e do presidente do Banco Central são vinculados à remuneração dos ministros de Estado. Hoje, esses cargos recebem 42,92% do salário de um ministro, que é de R$ 44.008,52, conforme dados do Portal da Transparência. A partir de 2026, essa proporção será aumentada para 68,84%. Se a mudança já estivesse em vigor, os salários desses servidores passariam de R$ 18.888,46 para R$ 30.295,47.


As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (30) pela ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck. A MP que formaliza essas alterações será publicada em breve.

Ajustes seguirão os reajustes dos ministros

Como os reajustes para os secretários-executivos e o presidente do Banco Central acompanham os aumentos salariais dos ministros, as remunerações no alto escalão do funcionalismo público devem ser ainda mais elevadas em 2026. Em 2025, o salário de um ministro de Estado será reajustado para R$ 46.366,19.

Reajustes também atingem outros cargos nos ministérios

Além dos cargos do Banco Central, a MP também abrange os cargos de secretário nacional, diretor e coordenador-geral nos ministérios, que terão seus salários reajustados em 2026. Segundo a ministra, a medida faz parte de acordos firmados com 38 categorias de servidores públicos federais e terá um impacto financeiro de R$ 17,9 bilhões em 2025. Desse total, R$ 16,2 bilhões afetarão o resultado primário do governo, enquanto o restante se refere a despesas financeiras, como previdência, que acabam retornando à União.

Para 2026, o impacto nas contas públicas será de R$ 8,5 bilhões, dos quais R$ 8 bilhões impactarão o resultado primário. Esses valores já estão previstos na proposta orçamentária, que aguarda votação no Congresso Nacional.

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