O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, anunciou nesse sábado (29) a prisão de ‘peça-chave’ da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O indivíduo, que é considerado membro de alto escalão da organização, é identificado como Leonardo Vinci Alves de Lima, mais conhecido como Batata, de 48 anos.
Ele foi preso durante uma operação das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) em Mongaguá, situada no litoral sul do Estado de São Paulo. Leonardo já possuía passagem pela polícia, quando foi preso com 2 kg de cocaína no ano de 2019. Ele também foi condenado a dez anos e sete meses de prisão em 2020.
Segundo Guilherme Derrite, após ser solto, o indivíduo deu continuidade às ações criminosas. “Informações de inteligência apontaram que ele coordenava o tráfico em Paraisópolis. Vulgo ‘Batata’, estava solto desde junho de 2023, executando missões para o crime. Continuaremos capturando lideranças da facção”, publicou o secretário.
STJ anulou condenação
No julgamento realizado em junho de 2023, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Sebastião Reis Júnior, anulou a condenação de Leonardo Vinci. Conforme o magistrado, a ação do Rota foi errada, visto que foi baseada apenas no nervosismo do suspeito ao visualizar a viatura da Polícia Militar.
Um mês depois, a 6ª Turma do STJ, contrária ao parecer do ministro Sebastião Reis, reestabeleceu a sentença, considerando o membro do PCC um foragido. Por outro lado, o advogado de “Batata”, Marco Antônio Arantes de Paiva, afirma que seu cliente não pertence a nenhuma facção criminosa, nem mesmo lidera o PCC.
Entretanto, o Grupo de Atuação Especial e de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Presidente Prudente, alega que “Batata” é uma das pessoas que comanda o tráfico de drogas da facção. Ele está entre um dos 175 denunciados em setembro de 2013 por formação de quadrilha.
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