Fernando Costa Oliveira Magalhães, um dos advogados de Adélio Bispo, autor da facada contra o ex-presidente Jair Bolsonaro em 2018, se tornou alvo da Polícia Federal (PF) por suposta ligação com a facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Nesta terça-feira (11), a corporação deu cumprimento a mandados de busca e apreensão contra o advogado.
Em conversa com jornalistas, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que a Justiça também bloqueou R$ 200 milhões das contas de Fernando Magalhães. A ação é resultado da Operação Cafua, que tem o objetivo de apurar os crimes de lavagem de dinheiro e de organização criminosa.
Ainda conforme Andrei Rodrigues, as investigações da PF também descartaram a participação de outras pessoas no atentado contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. “Após retomada de investigações para identificar possíveis envolvidos no atentado contra o então candidato à Presidência da República Jair Messias Bolsonaro, em 2018, a Polícia Federal concluiu que houve apenas um responsável pelo ataque, já condenado e preso”, afirmou o diretor-geral da corporação.
Atentado
No dia 06 de setembro de 2018, enquanto participava de campanha na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, o então candidato à Presidência, Jair Bolsonaro, foi esfaqueado por Adélio Bispo. Ne época, o autor confessou o crime.
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