O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou a criação do Plano Rio Grande, uma iniciativa destinada a reparar os danos causados pelas enchentes no estado. O plano funcionará a partir da criação do Fundo Plano Rio Grande (Funrigs), com um investimento inicial de R$ 12 bilhões. O projeto, anunciado nesta sexta-feira (17), pretende reunir apoio do setor privado, da sociedade civil, das prefeituras e do Governo Federal.
Segundo Eduardo Leite, o Governo do Estado atuará com o envolvimento de todas as secretarias e órgãos públicos, sob a coordenação da recém-criada Secretaria da Reconstrução Gaúcha. “Este é um plano que não se limita a uma única secretaria. Não teremos divisões. A cooperação será fundamental em todos os níveis”, afirmou o governador.
Nesse sentido, o valor que será utilizado pelo Funrigs, responsável pela efetividade das medidas das secretarias envolvidas nas ações de reconstrução do Rio Grande do Sul, é proveniente do montante que o estado pagaria de dívidas com a União. Além disso, o fundo poderá receber recursos federais e emendas parlamentares.
Como funciona o plano
Conforme descrição de Eduardo Leite, o Plano Rio Grande pretende trabalhar em três frentes. A primeira, focada em assistência social, ações de curto prazo voltadas para um trabalho emergencial aos afetados pelas chuvas.
A segunda frente de atuação já é voltada para a reconstrução, iniciativas de médio prazo que abrangem empreendimentos habitacionais, obras, etc. Por fim, o terceiro destaca o plano de desenvolvimento econômico amplo de longo prazo, coordenado pelo próprio governador.
“Não basta cuidarmos das pessoas no curto prazo e reconstruirmos o que tínhamos da forma como era. Vamos precisar apontar um horizonte e o futuro do estado com a capacidade de animais os próprios gaúchos e o Brasil”, afirmou o governador do Rio Grande do Sul.
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