A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) exonerou, nesta quarta-feira (07), o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, após determinação da Controladoria-Geral da União (CGU).
O motivo da exoneração foi a falta ao serviço sem justificativa, já que o ex-ministro lecionava no magistério superior desde 2014, mas descumpria sua carga horária de 40 horas semanais.
O professor foi alvo de uma investigação interna da instituição de ensino em abril de 2023, após denúncia sobre seu comportamento. A esposa do ex-ministro, Daniela Weintraub, também foi investigada na universidade por não comparecer ao trabalho.
Como punição, a CGU determinou que Weintraub não ocupe cargos de comissão ou de confiança do Poder Executivo Federal por um período de oito anos.
A União já havia interrompido, em agosto de 2023, o pagamento do seu salário. Conforme o Portal da Transparência, a remuneração era de R$ 4.520,16.
Saída relâmpago do MEC
Abraham ocupou o cargo de ministro da Educação entre 2019 e 2020, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Contudo, ele pediu afastamento da pasta depois de se mudar para os Estados Unidos.
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