O Partido Novo adotará uma mudança significativa em sua postura ao utilizar recursos do Fundo Eleitoral Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) para seus candidatos na corrida municipal deste ano. A medida foi aprovada por unanimidade durante a convenção do partido realizada nesta quinta-feira, 22, com a ressalva de estabelecer critérios técnicos de utilização e transparência.
O presidente da sigla, Eduardo Ribeiro, destacou que essa decisão reflete a profissionalização do partido, ressaltando que muitas dessas alterações refletem o desejo dos membros do Novo por uma organização mais robusta, com representatividade em todos os estados brasileiros para promover a boa política.
Ribeiro explicou que a mudança na abordagem em relação ao Fundo Eleitoral também visa evitar o mau uso dos recursos por outras agremiações partidárias.
Embora o Novo não tenha utilizado e não tenha sido favorável ao uso desses recursos, o Estatuto do partido foi redigido e aprovado antes da criação do Fundo Eleitoral, o que nunca oficializou a proibição do seu uso.
A direção do Novo estabeleceu regras de conformidade para garantir que a utilização do dinheiro público seja feita de forma responsável e equitativa, conforme explicaram os dirigentes.
"Nosso objetivo é eleger mais representantes", afirmou o presidente. "Inclusive, para evitar que os recursos públicos destinados aos partidos continuem crescendo de forma desordenada."
Diferentemente de outros partidos, o Novo levará em consideração critérios como o tamanho das cidades, a composição da lista local de candidatos, a capacidade de arrecadação de recursos privados e a presença de mandatários.
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